Alfredo Gazzaneo Brandão

Formação e Qualificações:

Nasceu em Maceió em 15 de janeiro de 1951, filho de Milton Guimarães Brandão e Luiza Gazzaneo Brandão. Iniciou seus estudos na Escola Chapeuzinho Vermelho da professora, escritora e artista plástica Ruth Quintela, passando, posteriormente, para o Grupo Escolar Experimental, localizado no CEPA e Colégios Marista de Maceió e Recife, onde concluiu o curso secundário em 1968. Lecionou as disciplinas de matemática e desenho em cursos pré-vestibulares e em escolas públicas, (Escola SESI) e privadas, (Colégio Sagrada Família e Colégio marista de Maceió). Concluiu, na Universidade Federal de Alagoas, o curso de Engenheiro Arquiteto, em 1974 e em 1975 especializou-se em Análise Empresarial, através da Universidade Federal de Pernambuco e SEBRAE, tendo sido contratado pelo CEAG/AL, Centro de Apoio à Pequena e Média Empresa de Alagoas, órgão filiado ao SEBRAE, onde permaneceu por três anos coordenando a Área de Projetos. Convidado a compor a equipe de elaboração do primeiro Plano Diretor de Maceió, foi contratado pela Prefeitura Municipal de Maceió em 1979, permanecendo no Órgão de Planejamento e Controle do Município por 35 anos até a aposentadoria, tendo ocupado diversas funções de chefia e coordenação, inclusive de secretário municipal em três gestões.

Arte e cultura: escritor, artista plástico, fotógrafo, músico, compositor e intérprete.

Em paralelo às atividades profissionais, desenvolveu as seguintes atividades:

Como escritor: – Publicou diversos trabalhos técnicos em revistas do CEAG/Al e SEBRAE e em 1980, na conclusão do curso da ADESG, (Associação dos Diplomados na Escola Superior de Guerra, publicou, juntamente com os membros do seu grupo de trabalho, o livro “OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO DE MASSA E SUA INFLUÊNCIA NO PROCESSO EDUCATIVO”. – Na área literária, publicou seu primeiro livro de poesias, “REVELAÇÃO” no ano 2000, pela CEPE, Pernambuco. O segundo livro de poemas, “MEU JARDIM”, encontra-se concluído, revisado e diagramado, pronto para ser impresso. – Participou, com três poemas, da Coletânea de Poetas Alagoanos, “A POESIA DE ALAGOAS”, da Editora Bargaço / Pernambuco, coordenado por Edilma Acioli de Melo Bonfim e Carlos Roberto Peixoto de Lima, ambos membros da Academia Alagoana de Letras. – Participou de concurso de poesias, a nível nacional, em Porto Alegre, RS, tendo recebido dois prêmios, o 3° lugar com o poema “Revelação”, que deu nome ao seu primeiro livro e um prêmio especial pelo conjunto dos três poemas apresentados. É membro efetivo da Academia Alagoana de Letras, ocupando a cadeira de nº06

Como artista plástico e fotógrafo: Nas artes plásticas, Iniciou os estudos de pintura a óleo com o pintor José Paulino, tendo participado de diversas exposições coletivas em espaços públicos e privados. Trabalhou com artesanato, com ênfase em modelagem com a técnica de papier maché. Na fotografia, iniciou suas atividades como membro do Clube do Clic onde teve a oportunidade de fazer alguns cursos básicos de fotografia e participar de diversas exposições coletivas em diversos espaços da cidade: UNCISAL, SESC, Centro de Exposições Ruth Cardoso, Corredor Vera Arruda e na própria sede do clube. Individualmente, a convite da Aliança Francesa, promoveu uma exposição intitulada “Paris, Toujour Paris”, com cinquenta fotos em sépia, retratando o cotidiano da Cidade Luz.n

Como músico, compositor e intérprete: Iniciou os estudos de teoria musical e acordeom, no Conservatório de Música de Alagoas, sob a direção da professora Venúzia de Barros Melo: os estudos de piano, com a professora Natércia Lima e violão com o professor Neli Luna. O fato de possuir um ouvido privilegiado dificultou seu aprofundamento técnico musical, passando a desenvolver tais atividades como autodidata, tendo ainda atuado profissionalmente como músico e cantor. É vice presidente da Organização Cultural Serenata da Pitanguinha, sem fins lucrativos, fundada em outubro de 1994, sendo responsável pela parte musical e de eventos. Em janeiro de 2013, lançou seu primeiro Cd “CARNAVAL DOS SERESTEIROS DA PITANGUINHA”, interpretando músicas autorais, em parcerias e de compositores alagoanos, compostas em homenagem à Seresta da Pitanguinha. Em agosto do mesmo ano, gravou seu segundo Cd, desta vez, regional, com onze músicas, nove autorais e duas em parceria, lançado em um show no Teatro Deodoro. É compositor das músicas carnavalescas, temas dos Bailes de Máscaras dos Seresteiros da Pitanguinha.

Textos disponíveis:

  • Ontem, viajei no tempo
  • Nem tudo são flores
  • Basta
  • Quisera que não fosse o que me parece ser
  • Frestas
  • Galega
ONTEM, VIAJEI NO TEMPO

De repente, estou eu de volta aos anos sessenta. Num piscar de olhos, como num passe de mágica, viajo no túnel do tempo e paro na estação ouro da minha juventude. Algo fantástico aconteceu. não apenas ouço, vejo os Beatles na minha frente, minha banda favorita, ídolos da minha juventude tão distante e, ao mesmo tempo, tão viva e presente no meu inconsciente emocional, cofre das mais belas e ricas experiências e recordações.

Não procurei entender. Satisfiz-me, apenas, em ouvir e sonhar, viajando, de forma incompreensível, porém mágica, através do tempo. Desnecessário esconder que lágrimas de saudade escorriam pelo meu rosto. Envergonhado, tentava, discretamente, enxugá-las para que as pessoas não percebessem a minha emoção. Depois, parei e pensei, que grande tolice a minha, preocupar-me em dar satisfações a quem quer que se incomode com o meu sentimento ou com as minhas emoções e reações então, reassumindo minha personalidade, resolvi imaginar-me só, com minhas boas lembranças e o sentimento pleno de felicidade que me envolvia intensamente naquele momento.

Momentos mágicos que me trouxeram de volta o ritmo novo que surgia, vibrante, diferente de tudo o que existia no cenário musical da época. Um novo jeito de cantar, dançar e de se expressar, tudo o que a juventude, rebelde, carente de coisas novas, queria para incorporar ao seu ousado dicionário de hábitos e costumes.

Foram duas imensas horas de puro orgasmo. Em uma grande tela, localizada no fundo do palco, por trás da banda, cenas de imagens vivas, muitas delas, velhas conhecidas eram projetadas, tornando o ambiente ainda mais real. Imagens e sons se fundiam, confundindo ficção com realidade.

Enfim, como nada é para sempre, o sonho foi interrompido com o acender das luzes e o ruido ensurdecedor dos aplausos ao fim do espetáculo.

Voltei, atordoado, ao meu lugar no tempo real. O palco estava vazio. Outros sons agora eram ouvidos e não era a música, a minha saudosa música que embalou meus anos dourados, minhas histórias de amor. Ouvia-se agora o ronco dos motores, as sonoras vozes de pessoas e buzinas, sons desencontrados, desafinados, sons do cotidiano.

Passo a mão na cabeça e não mais encontro os longos cabelos que usava, influência de John Lennon. A roupa, também não é a da época. Os sentimentos, embora sejam bons, não são os mesmos de minutos atrás.

É a vida que volta ao seu cotidiano, empurrando os sonhos e as doces lembranças para o grande baú da memória, lugar de destaque, onde guardo com muito cuidado e carinho, todos os bons momentos vividos em minha longa trajetória, repleta de grandes emoções e acontecimentos.

Agora, acordado, pés no chão, sigo em frente em busca do que virá, mas, com a melancólica lembrança de que ONTEM, VIAJEI NO TEMPO.

NEM TUDO SÃO FLORES

Com ou sem espinhos, mais, ou menos belas, comestíveis ou venenosas, perfumadas, mal cheirosas ou sem cheiro algum, são sempre flores, fazem parte do universo, ornamentam o mundo e nossas vidas, desde o início da história.

Silvestres ou cultiváveis, trazem em sua beleza, significados os mais diversos. Dão sentido às palavras e, principalmente, às emoções, além de terem a capacidade de representar e traduzir os sentimentos.

Acostumei-me a comparar as flores silvestres com o amor. Nascem espontaneamente e, por não serem plantadas, aparecem onde menos se espera, sendo de difícil controle e de grande força de ação.

O amor é um sentimento silvestre, simplesmente acontece. Invade os campos do coração, espalha-se indomável, não pede autorização, não apresenta justificativas, instala-se dominador, senhor absoluto de todos os sentimentos, sem medir consequências, sem delinear ou mensurar reações.

Falar de amor é como falar de felicidade ou de angustia é falar, de sentimento, de algo imaterial. Não conseguimos descrevê-lo, muito menos controlá-lo, apenas sentimos, sem que seja possível explicá-lo ou ter o menor domínio sobre o mesmo.

Amor é doação, através da qual, somos tomados pelos sentimentos da satisfação e da felicidade. Como fundamentar esse componente do amor? Como entender essa magia, na qual, o ato de dar supera o de receber, fazer a felicidade do outro, torna-se mais importante do que buscar a sua própria satisfação? Serão essas, verdades absolutas ou hipóteses questionáveis?

No meu ponto de vista, são verdadeiras essas afirmações, desde que entendamos que o ato de amar, independe do ato de ser amado. Para que eu ame, verdadeiramente, a doação e a entrega têm que ser total, absoluta, o que também deverá acontecer, se eu for amado. Através dessa via de mão dupla, onde “para cada ação, corresponde uma reação de mesma intensidade e sentido contrário”, entendemos o amor, em toda a sua plenitude.

Conhecidas e esclarecidas as duas situações distintas, a de amar e a de ser amado, ajuda-nos a entender a complexidade deste sentimento, na sua essência, sem, entretanto, ter a pretensão de querer desenvolver uma tese ou simplesmente, tentar explicar.

Quando nos referimos ao amor, podemos afirmar, com absoluta convicção, quão equivocada é a afirmação “NEM TUDO SÃO FLORES”. Se é amor, se realmente existe o amor, na verdadeira expressão da palavra, nada como as flores para representá-lo, na sua beleza, singeleza e sentimento pois, no amor, tudo são flores.

BASTA
Pensei que mudando em BASTA apenas o primeiro A restassem apenas BESTA e BOSTA que tivessem algum sentido e valesse a pena falar. Para minha grande surpresa BISTA existe é nome próprio e BUSTA no dicionário informal é coisa idiota que não tem nada a ver assim como isso que estou a escrever. Revoltado com a pesquisa de quem não tem o que fazer e fica procurando assunto para ter o que dizer chego à conclusão que a melhor coisa a fazer é deixar de devanear parar. Dizer usando uma só palavra de sentido imperativo de modo altivo incisivo que toda e qualquer dúvida afasta simplesmente BASTA.
QUISERA QUE NÃO FOSSE O QUE ME PARECE SER

Quisera não fosse o que me parece ser. Um sentimento mesquinho, que adentra, ostensivamente, todo o meu ser, tornando-me impotente, rompendo as estruturas, dilacerando meus sentimentos, provocando, em mim, dor, devastação, destruição.

Quisera não fosse o que me parece ser um caminho sem volta, que não me permite retroceder, causando sangria na alma, decepção generalizada.

Era dia 03 de outubro de 2022. Acordei com um pensamento insistente. Não sei se sonhei ou relembrei acontecimentos.
Enfim, verdade ou ficção, participava de um grande congresso de anjos, como ouvinte, obviamente, onde lá estavam representantes de todas as nações que, com liberdade e autoridade, exerciam o papel de projetar e divulgar as riquezas, belezas e maravilhas dos seus lugares.

Nosso representante, ao finalizar sua explanação, sentiu florescer nos participantes um sentimento de inveja, ao tomarem conhecimento de tanta beleza e riqueza concentradas em um só lugar. Uma imensidão de terra, mata, água, clima propício a todas as culturas e criação de animais os mais diversos, todo esse patrimônio presente em abundância.

Percebendo o mal-estar e as consequências que o seu relato poderia causar, tratou logo de complementar, afirmando que valeria a pena lembrar, o tipo de gente que Ele colocou aqui. E continuou tentando justificar tal afirmação, procurando explicações para tanta falta de patriotismo, compromisso para com a nação e valores como família, religião, liberdade e, acima de tudo, compromisso com a verdade.

Poderia, quem sabe, ser desconhecimento da História mas como, nos dias de hoje, onde tudo se vê e se descobre. As informações fluem, através das redes sociais de forma até invasiva em determinados momentos, fazendo com que não mais seja possível demonstrar desconhecimento dos fatos.

Talvez, numa última tentativa de justificar o injustificável, referiu-se ao envolvimento emocional, que, muitas vezes, põe vendas nos nossos olhos, impedindo-nos de ver as opções de caminhos que temos para seguir e, aonde eles nos levarão. Entretanto essas vendas não nos impedem de lembrar, os caminhos percorridos e as consequências, decorrentes das feridas que ainda não cicatrizaram.

Enfim, quisera que não fosse o que me parece ser e que eu não volte a sentir o mal estar que experimentei, a decepção que tomou conta de todo o meu sentimento, esperando que possamos acordar para a realidade, os que continuam dormindo, retirar as vendas dos que permanecem cegos, a fim de marcharmos, todos juntos, unidos em um só objetivo, que é o de defender com responsabilidade, nosso patrimônio, nossa soberania, integridade e, acima de tudo, nossa liberdade.

FRESTAS
Meu coração é uma barragem sem bloqueios sem arestas de comportas sempre abertas pra me deixar mostrar por inteiro e na água pura cristalina que corre ao longo do leito deixo-me fluir verdadeiro. E quando tento fechá-las represar minhas verdades desejos e sentimentos não consigo por inteiro. Partes do meu eu que escapam de forma aleatória distorcem com veemência minha imagem minha história e passam por entre as brechas através das comportas embora fechadas desgastadas por entre as frestas.
GALEGA

Bom dia, galega. Era assim que eu chamava Arione leão Bittencourt, minha sogra. Aliás, dizem os mais esclarecidos que existem ex- esposo, ex- esposa mas, de acordo com o Código Civil, uma vez sogra, sogra para sempre. Fico feliz com isso pois, tinha a minha como uma segunda mãe e ela me tinha como seu guru., embora eu não concordasse com esse título, pois, para mim, guru era ela.

Figura ímpar, diferenciada da maioria das pessoas. Dona de um caráter ilibado, de uma capacidade de superação e força para enfrentar as maiores dificuldades, vencendo-as sempre. Recebeu dos pais, Georgina Neves e Joaquim Leão, um dos maiores prefeitos de nossa cidade, uma educação severa, sempre pautada nos bons princípios morais e éticos. Homem de poucas palavras e muito respeito. Tanto assim que, quando eu ainda era namorado de sua neta, Lausanne, se estivéssemos em qualquer lugar e encontrássemos com ele, imediatamente, soltávamos as mãos um do outro, tal o respeito que ele impunha, coisa que não fazíamos na frente de seus pais, Clovis e Arione.

Um fato pitoresco, na verdade uma grande gafe por mim cometida, como não poderia ser diferente, aconteceu na casa de seu Leão. Estávamos nós, no início do namoro, a conversar com sua avó, D. Georgina, um doce de pessoa. Ela tinha um gatinho, que chamava carinhosamente de Miau. Não sei por que cargas d’água, entendi que seu nome era Leão. Ela estava a reclamar do trabalho que o gatinho dava, que vivia fugindo de casa, passando vários dias desaparecido, fato que a deixava bastante apreensiva. Eu, para não ficar por fora da conversa, fiz um grande comentário, sobre as fugas do Leão. Disse que ele era rebelde, deveria estar fazendo grandes farras e que ela teria que castiga-lo ao voltar para casa. Percebi a mudança na sua fisionomia. Fechou a cara e encerrou o assunto, enquanto Lausanne, sua neta ria, sem se conter. Olhando para mim, quase sem conseguir falar, disse que o nome do gato não era Leão e sim, Miau. Leão era o seu avô, marido de D. Jó. Fiquei sem chão. Tentando me inserir na conversa, cometi tamanho desatino, fato que, depois das justificativas, tornou-se um motivo de gozação, sempre lembrado nas reuniões da família. Voltando a falar da Galega, são tantas as lembranças que torna-se difícil resumi-las em um único texto. Franca e verdadeira, extremamente sincera mas, mesmo tendo motivos, era incapaz de ferir ou desagradar alguém. Sempre tinha uma palavra de elogio e de estímulo. Era capaz de repreender sua filha, ou qualquer outra pessoa, para me defender, tamanho era o seu amor por mim. Exímia pianista, também escrevia muito bem, além de gostar de arte e cultura.

Dedicou sua vida profissional à escola Sesi, querida e admirada por todos pela sua dedicação, competência, eficiência e capacidade de trabalho. Fez faculdade já madura, sabendo como ninguém, dividir seu tempo entre as suas diversas funções de esposa, mãe e dona de casa, além do emprego e da faculdade.
Foi muito amada e amou bastante. Casou duas vezes, a primeira vez com meu querido sogro, Clovis de Melo Bittencourt, com quem teve duas filhas, duas pérolas, Lausanne e Liciere e a segunda, para espanto e surpresa de toda a família, com um primo, Antônio Gama, também muito querido, passando a residir no Rio de Janeiro, cidade que aprendeu a amar como sua e lá passou vários anos de sua vida.

Pois é, Galega, você se foi. Fez sua última viagem no dia 15 de dezembro. Partiu serena, cercada cuidados e de amor das filhas, genros, netos e bisnetas tendo cumprido, com distinção, todas as etapas de sua passagem nessa vida, deixando como exemplos a coragem, o respeito ao ser humano e o amor aos amigos e à família. Deixou-nos em um dos meses mais significativos do ano, dezembro, mês do renascimento de Cristo.

E você renasceu, dessa vez, para a eternidade. Imagino a alegria que foi para todos, recebe-la na nova e definitiva morada, na casa do Pai. Assim como D. Flor, você foi recepcionada pelos dois maridos, por seus pais, parentes e amigos. E deve ter havido uma grande festa. Anilda, Carlos Moliterno e Gonzaga leão, recitando belos poemas, Luiza, minha mãe, cantando, Nádima, Ivone, Ivonise, Paulo Porto e Milton, aplaudindo, além dos inúmeros amigos que, ansiosamente, esperavam sua chegada.

O mundo dá muitas voltas e, já não nos víamos com tanta frequência como antigamente mas, o amor, quando é verdadeiro como o nosso, mantem viva essa chama, mantém presentes e próximos, os que fisicamente não mais estão.

O amor é mágico e nos permite reviver, a todo momento, o carinho, os exemplos e as boas lembranças, mantendo sempre viva, presente e aceso, esse sentimento, essa chama ardente que une essa família.

Você estará sempre presente em nossas orações, guiando nossos passos e orientando nossas vidas.

Com todo o amor do seu guru.